Domingo, 4 de Outubro de 2009
COMO PODE A VIDA HUMANA ACABAR?

O Irão tem "informação suficiente para desenhar e produzir" uma bomba nuclear semelhante à usada pelos Estados Unidos em Hiroshima, Japão, segundo um relatório de peritos da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA).

Divulgado hoje pelo New York Times, o relatório "Possíveis Dimensões do Programa Nuclear do Irão" afirma que Teerão tem informação suficiente para desenvolver um aparelho de impulsão nuclear com urânio enriquecido, fruto de contributos de especialistas de todo o mundo e de extensa pesquisa e testes.

Este tipo de arma é considerada um modelo avançado semelhante ao que os Estados Unidos lançaram em Hiroshima, durante a II Guerra Mundial (1939-1945).

O documento, elaborado por especialistas de dentro e de fora da agência da ONU, não explicita a que ponto chegaram as experiências iranianas na produção de uma bomba.

As conclusões são rejeitadas pelo Irão, que considera do documento "fraudulento".

Na semana passada foi dado a conhecer que a República Islâmica construiu uma nova unidade de enriquecimento de urânio, numa altura em que tem previstos testes de mísseis de longo alcance.

O Irão já tem uma grande fábrica de enriquecimento de urânio na localidade de Natanz, a 250 quilómetros de Teerão, na região central do país

 

A ocorrência de uma seqüência de explosões, classificadas como uma das maiores já registradas, causou um aumento significativo de radiação incidente sobre a Terra no final de outubro de 2003. Estas tempestades solares afetam a operação de satélites artificiais, podendo mesmo danificá-los, caso não estejam convenientemente blindados contra radiações. A imagem do Sol apresentada abaixo, gerada no dia 28 de outubro pelo satélite SOHO (Solar & Heliospheric Observatory), da ESA e NASA, em que ocorreram as explosões de maior intensidade, dá idéia da violência e magnitude da tempestade solar.

Apesar da intensidade elevada das citadas explosões solares, o satélite de observação da terra sino-brasileiro CBERS-2 não foi funcionalmente afetado. Sua blindagem mostrou-se bastante eficiente, evitando que o conseqüente aumento de radiação gerado pela tempestade solar pudesse danificá-lo. A figura abaixo apresenta a evolução no tempo do valor do fluxo solar, em um curto período que abrange o de ocorrência das explosões. O brusco incremento apresentado pela curva reflete o efeito das explosões.

Embora não tenha afetado funcionalmente o CBERS-2, a tempestade solar afetou, como já era esperado, sua órbita: Durante o período das explosões a altitude do satélite decaiu da ordem de 70 metros, conforme pode ser observado pela curva de evolução no tempo da altitude, apresentada figura abaixo.

Este aumento da taxa de decaimento da altitude orbital do satélite decorre do incremento da densidade atmosférica da Terra, causada por elevações da atividade solar. Uma vez que a força de arrasto, principal fator de decaimento da órbita deste satélite, aumenta com a densidade atmosférica, o satélite decai mais rapidamente quanto maior a atividade solar. De qualquer forma, independente da magnitude da atividade solar, a órbita do satélite está continuamente decaindo, em maior ou menor grau. Por este motivo o satélite possui um sistema de controle ativo de órbita, que permite a execução periódica de manobras corretivas, e a conseqüente manutenção da altitude do satélite dentro das margens especificadas para a missão.

 

 

Nós, humanos, pensamos que tudo na Terra está sob nosso controle. Mas, de vez em quando, a natureza inventa jeitos devastadores de provar que isso não passa de mera presunção.

Pode não ser um consolo, mas o planeta só continua favorável à vida, em parte, porque esses desastres acontecem. Quando as placas tectônicas (as "balsas" de rocha sobre as quais os continentes se apóiam) se chocam criando vulcões, terremotos e ondas gigantes chamadas tsnunamis, novas rochas e solos nascem. "A água, o dióxido de carbono e o enxofre essenciais para a criação e manutenção da vida são reciclados pelos vulcões", afirmou o geólogo britânico Simon Winchester no livro Krakatoa.

Além de provocar mortes e mudanças físicas no planeta, os grandes desastres ajudaram também a virar do avesso a história humana. Com isso em mente, fizemos uma lista dos mais assustadores ataques de fúria da natureza e chegamos a cinco que podem ser considerados os mais marcantes de todos os tempos. Candidatos fortes ficaram de fora, como o terremoto que teria matado 830 mil pessoas na província chinesa de Shensi, em 1556. Mas, além da conta assustadora de vítimas, outros espasmos atmosféricos e geológicos inspiraram revoluções, derrubaram governos e fizeram o homem repensar a sua relação com a natureza. Com vocês, as cinco piores e mais transformadoras catástrofes naturais da história.

 

O povo que sofreu a pior catástrofe natural do século 20 convivia com uma espécie de bomba-relógio. Afinal, o litoral quente e úmido de Bangladesh (na época, Paquistão Oriental) sempre foi um celeiro de ciclones (tipos de redemoinhos gigantes). Era comum que a força de tempestades tropicais perturbasse o oceano e criasse marés altas. Na noite do dia 12 de novembro, porém, esse fenômeno chegou ao extremo. O redemoinho nasceu nas águas do golfo de Bengala e avançou para a costa, criando ondas de até 6 metros. Elas avançaram pelas regiões densamente povoadas do delta do rio Ganges na manhã do dia 13. Muitos se afogaram enquanto ainda dormiam. Só na ilha de Bhola (nome que batizou o ciclone), 100 mil pessoas morreram.

Fazia décadas que os paquistaneses orientais estavam descontentes com o governo central do Paquistão e o auxílio precário às vítimas só aumentou a revolta deles. Os principais políticos do lugar afirmaram que a união com o Paquistão era coisa do passado. Em 26 de março de 1971, Bangladesh se declarou independente e ganhou esse nome.

A catástrofe também inaugurou a era dos grandes shows de música pop em prol de uma causa - cortesia do ex-beatle George Harrison, fã da tradição cultural e religiosa da região. Em Nova York, nos Estados Unidos, ele reuniu estrelas como Bob Dylan, Eric Clapton e o indiano Ravi Shankar e conseguiu cerca de 10 milhões de dólares para as vítimas do ciclone.

 

Mortos*: 500 mil

Duração: dois dias

Intensidade: ventos de 190 km/h

Causa: tempestade tropical, seguida de ondas e enchente

 

*Número estimado

 

Era 1º de novembro, dia de Todos os Santos, e as igrejas e casas da capital portuguesa estavam cheias de velas. Os cerca de 275 mil moradores de Lisboa logo desejariam que elas estivessem apagadas quando três tremores violentos, que começaram às 9h30, abriram fissuras no chão e derrubaram prédios. "O tipo de solo contribuiu para a gravidade do terremoto", afirma o geólogo Caetano Juliani, do Instituto de Geociências da USP. "Em bacias sedimentares, como em Lisboa, o material do solo é muito plástico e chacoalha mais."

Nos escombros, o fogo das velas e lareiras iniciou um incêndio. Muitos fugiram para o porto - e foram engolidos pelo tsunami que varreu a cidade meia hora depois. Igrejas e palácios, inclusive a residência do rei dom José I, desapareceram sob as ondas de até 6 metros.

O norte da África e países como a França, a Espanha e a Inglaterra também foram atingidos.

A grandiosidade do desastre fez escritores e filósofos se questionarem sobre a existência e a bondade de Deus. No romance satírico Cândido (publicado em 1758), por exemplo, Voltaire, o autor, fez com que o personagem-título e seu mentor, Pangloss, presenciassem a catástrofe e discutissem seu significado. Em Portugal, a reconstrução da capital, prontamente ordenada pelo primeiro-ministro, marquês de Pombal, deu a ele poderes quase absolutos. A nova Lisboa que ele fez surgir era uma cidade de avenidas largas e planejadas, muito diferente da que existira antes.

 

Mortos*: 100 mil

Duração: cerca de 10 minutos

Intensidade: 8,7 graus Richter

Causa: colisão de placas tectônicas

 

*Número estimado

 

A atitude não podia ser mais inocente: quando o recuo anormal do mar anunciando o tsunami aconteceu, muita gente - especialmente crianças - avançou para a praia e se pôs a coletar peixes deixados pelas ondas. A tragédia de 26 de dezembro do ano passado só foi tão devastadora porque o oceano Índico não tem um sistema de aviso eficaz, nem está acostumado a esse tipo de onda - sem falar na alta densidade populacional das áreas atingidas (15 países na Ásia e na África, sendo que os que mais sofreram foram Indonésia e Sri Lanka), ainda mais inflada pelos turistas.

As ondas de 10 metros de altura nasceram de um terremoto poderosíssimo. A partir do epicentro (ponto atingido em primeiro lugar), cerca de 160 quilômetros a oeste da ilha indonésia de Sumatra, surgiram marolas de 60 centímetros que cresciam cada vez mais conforme a profundidade diminuía e viajavam a 800 km/h. A energia total liberada pelo evento foi equivalente a 37 mil bombas atômicas de Hiroshima.

Ainda é cedo para uma conta fechada dos milhares de mortos e milhões de desabrigados. O certo é que gente de todas as condições sociais e origens - das tribos quase pré-históricas da ilha de Andaman, na costa da Índia, aos turistas escandinavos na Tailândia - foi atingida pelo desastre. Nações do mundo todo reagiram à tragédia com generosidade, enviando dinheiro, donativos e voluntários com rapidez sem precedentes.

 

Mortos*: mais de 280 mil

Duração: cerca de 7 horas

Intensidade: 9 graus Richter

Causa: terremoto

 

*Número estimado

 

Hoje, parece impossível viver à beira de um vulcão e não se dar conta do perigo. Mas era assim que os moradores do balneário romano de Pompéia levavam a vida no ano de 79, pois já fazia quase 2 mil anos que o monte Vesúvio não entrava em erupção. Quando a montanha soltou um estrondo, o chão tremeu e uma nuvem preta encobriu o sol, as pessoas saíram para a rua, curiosas.

Alguns minutos depois do primeiro rugido, o vulcão lançou uma saraivada de pedras e começou a fazer as primeiras vítimas. Outros morriam ao respirar a fumaça: "A explosão superaquecida causa o fenômeno da fluidização", afirma o geólogo Caetano Juliani. "É como se as partículas virassem um líquido, que causa sufocamento." De Miseno, a 30 quilômetros de Pompéia, o naturalista romano Plínio, o Velho, observava tudo. Protótipo de cientista, ele não resistiu à tentação de ver o fenômeno de perto e navegou até Estábia, mais próxima do Vesúvio. "Teve medo? Parece que não, já que ficou o tempo todo atento aos movimentos e formas daquela nuvem maligna", disse o sobrinho dele, Plínio, o Jovem, que sobreviveu à tragédia.

No fim do processo, duas avalanches cobriram Pompéia com 6 metros de cinzas e pedras. Em Herculano, outra cidade próxima, a enxurrada de detritos chegou a 23 metros. Muitos dos que conseguiram fugir até o mar morreram sufocados, inclusive Plínio, o Velho. A coisa foi tão rápida que as cidades ficaram congeladas no tempo, tornando-se os registros mais detalhados da era romana que chegaram até nós.

 

Mortos*: 16 mil

Duração: dois dias

Intensidade**: 5 no IEV***

Causa: presença de um vulcão

 

*Número estimado

**Valor estimado com base em relatos da época

***Índice de Explosividade Vulcânica (o máximo é 8)

 

A ilhota entre Java e Sumatra, na Indonésia, deixou claro que estava passando por uma fase de mau humor vulcânico. Relatos de navios davam conta de uma chuva de cinzas e de um mar coalhado de pedras-pomes flutuantes. Tudo não teria passado de uma nota de rodapé no jornal londrino The Times de 24 de maio se os três cumes da ilha de Krakatoa - aliás, Krakatau, pois foi por erro de telegrafistas e jornalistas que o nome ganhou a forma atual - tivessem sossegado, como pareceu a princípio.

Mas não sossegaram. Num domingo, 26 de agosto, "simplesmente ouvimos o ronco de um terremoto à distância", afirmou um sobrevivente. A fumaça lançada pelo vulcão fez com que a "noite" chegasse às 2 da tarde. Nas áreas mais próximas, muita gente morreu por causa do calor. Mas o maior assassino foi o tsunami que a erupção gerou: há relatos de ondas de 30 metros, que carregaram um navio para o meio da ilha.

Na explosão final, Krakatoa se autodestruiu num estrondo que foi ouvido a quase 5 mil quilômetros dali, nas ilhas Maurício. Foi a primeira catástrofe acompanhada minuto a minuto pelo mundo, graças à invenção do telégrafo submarino. Na época, a Indonésia era colônia holandesa, e seus habitantes muçulmanos, arrasados pela tragédia, começaram a ver com maus olhos os dominadores cristãos. No mesmo ano do desastre, fundamentalistas islâmicos assassinaram soldados da Holanda. Em 1888, uma rebelião explodiu e foi sufocada - mas a chama do islamismo inspiraria a independência indonésia, no século 20.

 

Mortos*: 36.417

Duração: cerca de 100 dias

Intensidade: 6,5 no IEV***

Causa: presença de um vulcão

 

*Número estimado

**Valor estimado com base em relatos da época

***Índice de Explosividade Vulcânica (o máximo é 8)

 

 

Os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, chamados também de atentados de 11 de setembro de 2001, foram uma série de ataques suicidas, coordenados pela Al-Qaeda contra alvos civis nos Estados Unidos em 11 de Setembro de 2001.

Na manhã deste dia, quatro aviões comerciais foram seqüestrados, sendo que dois deles colidiram contra as torres do World Trade Center em Manhattan, Nova York. Um terceiro avião, o American Airlines Flight 77, foi direcionado pelos seqüestradores para uma colisão contra o Pentágono,[1][2] no condado de Arlington, Virgínia. Os destroços do quarto avião, que atingiria o Capitólio, o United Airlines Flight 93, foram encontrados espalhados num campo próximo de Shanksville, Pensilvânia. A versão oficial apresentada pelo governo norte-americano reporta que os passageiros enfrentaram os supostos seqüestradores e que, durante este ataque, o avião caiu.[1][2] Os atentados causaram a morte de 3234 pessoas e o desaparecimento de 24.

Desde a Guerra de 1812, esse foi o primeiro ataque de efeitos psicológicos e altamente corretivos imposto por forças inimigas em território americano. Causado por uma célula terrorista ligada à rede Al Qaeda, esse inimigo invisível deixou um saldo de mortes superior a 3 mil. Para se ter uma idéia quantitativa de seu resultado arrasador, só o ataque em si excedeu o saldo de aproximadamente 2400 militares norte-americanos mortos no ataque sem aviso prévio dos japoneses à base naval de Pearl Harbor em 1941; além disso, essa terrível demonstração de impunidade foi caprichosamente planejada e direcionada aos ícones americanos, praticada impunemente, e tendo como armas aviões comerciais. O ato agravou-se muito mais por ter sido transmitido ao vivo pelas cadeias de TV do mundo inteiro, com a própria tecnologia americana. Tal ataque, ainda sem precedentes em toda a história da humanidade, feriu profundamente o orgulho americano e superou, em muito, o efeito moral imposto às tropas americanas pela força aérea japonesa.

E é neste clima de incertezas que nós vivemos , de como tudo isto vai ter um fim ? será que vai ser a natureza ?será que vai ser o homem?

bem não se sabe, o que se sabe é que temos que viver bem connosco proprios e com quem nos rodeia e tentarmos ser felizes enquanto temos tempo, porque a verdade é só uma.

TUDO TEM UM FIM.

 

 



publicado por LSP às 07:54
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